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http://bdm.ufmt.br/handle/1/150
Tipo documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Cobertura de consultas do pré-natal no Brasil e em Mato Grosso : tendência temporal e fatores associados |
Autor(es): | Silva, Graziella da |
Orientador(a): | Souza, Rita Adriana Gomes de |
Resumo : | Introdução – A qualidade da atenção pré-natal está diretamente associada a melhores indicadores de saúde materno e infantil, contribuindo para a redução das taxas de morbimortalidade materna, perinatal e infantil. Um dos requisitos fundamentais para a avaliação dessa qualidade é o número de consultas de pré-natal realizado pela gestante que deve ser de, no mínimo, sete consultas. Objetivo – Avaliar a tendência temporal da cobertura de consultas de pré-natal no Brasil e em Mato Grosso no período de 2004 a 2013 e os fatores associados a essa cobertura em 2004 e 2013. Material e métodos – Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, descritivo, utilizando dados secundários provenientes do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Foram obtidas informações sobre fatores demográficos, socioeconômicos e obstétricos. As informações se referem ao Brasil e suas Unidades de Federação, assim como ao Estado de Mato Grosso e as suas regiões de saúde. Resultados – Os dados do estudo mostraram tendência crescente para a proporção de mulheres que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal para o Brasil (p<0,0001) e tendência decrescente dessa proporção para o Estado do Mato Grosso (p<0,0001). De maneira geral, as adolescentes, as mulheres sem companheiro, as indígenas e as com menores anos de estudo foram as que apresentaram a maior proporção de não realização de sete consultas ou mais de pré-natal, assim como as mulheres com menor tempo de gestação, aquelas cujo parto foi vaginal, aquelas cujos filhos tiveram menores pontuação no índice de apgar e aquelas cujos filhos nasceram com menor peso. No ano de 2004, em cerca da metade das Unidades de Federação, a proporção de realização de sete consultas ou mais de pré-natal não foi alcançada nem por 50% das gestantes. Entretanto, em 2013, houve uma melhora, com 29,6% das Unidades de Federação abaixo desse percentual. Em 2004, a proporção de mulheres que realizaram sete consultas ou mais de pré-natal não alcançou 50% em sete regiões de saúde do Mato Grosso. Em 2013 houve uma piora desse quadro, pois nenhuma região de saúde alcançou 50% de proporção de mulheres que realizaram sete consultas ou mais de pré-natal. Conclusão – Os resultados do estudo revelaram importantes desigualdades regionais, econômicas e sociais e, também de acesso aos serviços de saúde, de maneira que é preciso um olhar diferenciado para a população de maior risco, de modo que essas disparidades não condicionem negativamente as chances de sobrevida das mulheres e seus recém-nascidos. |
Palavra-chave: | Pré-natal Tendência Séries temporais Brasil Mato Grosso |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Instituto de Saúde Coletiva (ISC) |
Programa: | Saúde Coletiva - CUC |
Referência: | SILVA, Graziella da. Cobertura de consultas do pré-natal no Brasil e em Mato Grosso: tendência temporal e fatores associados. 2016. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Saúde Coletiva, Cuiabá, 2016. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://bdm.ufmt.br/handle/1/150 |
Data defesa documento: | 27-Sep-2016 |
Aparece na(s) coleção(ções): | Saúde Coletiva - Bacharelado |
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