Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bdm.ufmt.br/handle/1/4358
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMaranhão, Marcela Pimentel-
dc.date.accessioned2025-02-05T19:28:41Z-
dc.date.available2025-11-27-
dc.date.available2025-02-05T19:28:41Z-
dc.date.issued2024-11-27-
dc.identifier.citationMARANHÃO, Marcela Pimentel. O manejo da dor da mulher xavante hospitalizada. 2024. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Mato Grosso, Barra do Garças, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://bdm.ufmt.br/handle/1/4358-
dc.description.abstractIntroduction: Studies on indigenous women's pain are extremely important to understand the specificities and challenges faced by these women. By investigating this topic, it is possible to identify the intersections between gender, ethnicity and culture, and how these factors influence the perceptions, care practices and needs of indigenous women in relation to pain. This understanding is fundamental for the development of health approaches that are more sensitive to sociocultural specificities, which promote pain relief and the well-being of these women, respecting their beliefs, knowledge and traditional practices. Objective: To identify how women experience pain in the hospital environment and to analyze how pain management (assessment and treatment) of hospitalized Xavante women is carried out by health professionals. Methodology: This is an ethnographic study, which was based on knowing, in depth, a cultural reality, immersing oneself in the culture of the study and examining them by gathering all the information. Data collection was carried out in a public hospital, in the maternity ward, in a municipality in the interior of Mato Grosso, Brazil. The social group studied consisted of Xavante women aged 18 or over. The data collection techniques used were participant observation and documentary research. A specific instrument was used to record this information (Field Note Recording Protocol). The data extracted from the medical records were organized in a Microsoft Excel spreadsheet, facilitating later analysis. The content analysis of the data was based on the theoretical framework proposed by Virginia Braun and Victoria Clarke. Results and discussion: Of the 32 women observed, 12 (37.55%) did not present information on pain assessment in their medical records. The other 23 women had information about pain in their medical records such as: “denies pain”, “no pain at the moment”, “pain in the lower abdomen” and “no pain complaints at the moment”, such information does not consider the multidimensionality of pain. Regarding treatment, the medications prescribed were: dipyrone and bromopride ‘in case of pain’, however, in some cases, these were not “checked” in the medical records, which suggests that they were not being carried out. Some observations indicated that the indigenous women often had communication difficulties. Conclusion: The observations may suggest that indigenous women do not feel safe in the hospital environment and avoid expressing their pain, needs and concerns. The lack of records about pain in the medical records may suggest a clinical practice that does not prioritize active listening and multidimensional assessment of the pain of indigenous women.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Ariel Gomes (ariel.gomes@ufmt.br) on 2025-02-05T19:26:14Z No. of bitstreams: 1 TCC_2024_Marcela Pimentel Maranhão.pdf: 858937 bytes, checksum: e8517af9d399cf7d2c665de688ab9576 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Ariel Gomes (arielmm18@gmail.com) on 2025-02-05T19:28:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC_2024_Marcela Pimentel Maranhão.pdf: 858937 bytes, checksum: e8517af9d399cf7d2c665de688ab9576 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Ariel Gomes (arielmm18@gmail.com) on 2025-02-05T19:28:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC_2024_Marcela Pimentel Maranhão.pdf: 858937 bytes, checksum: e8517af9d399cf7d2c665de688ab9576 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-02-05T19:28:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC_2024_Marcela Pimentel Maranhão.pdf: 858937 bytes, checksum: e8517af9d399cf7d2c665de688ab9576 (MD5) Previous issue date: 2024-11-27en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Mato Grossopt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.titleO manejo da dor da mulher xavante hospitalizadapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Oliveira, Pâmela Roberta de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7596921362002765pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8733187288245051pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Os estudos sobre a dor da mulher indígena são de extrema importância para compreender as especificidades e desafios enfrentados por essas mulheres. Ao investigar esse tema, é possível identificar as interseções entre gênero, etnia e cultura, e como esses fatores influenciam as percepções, as práticas de cuidado e as necessidades das mulheres indígenas em relação à dor. Essa compreensão é fundamental para o desenvolvimento de abordagens de saúde mais sensíveis às especificidades socioculturais, que promovam o alívio da dor e o bem-estar dessas mulheres, respeitando suas crenças, saberes e práticas tradicionais. Objetivo: Identificar como as mulheres vivenciam a dor no ambiente hospitalar e analisar como é realizado o manejo da dor (avaliação e tratamento) da mulher Xavante hospitalizada, pelos profissionais de saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa etnográfica, que baseou-se em conhecer, demasiadamente, uma realidade cultural, imergindo na cultura do estudo e examinando-os reunindo todas as informações. A coleta de dados foi realizada em um hospital público, no setor da maternidade, em um município do interior de Mato Grosso, Brasil. O grupo social pesquisado foram mulheres Xavante com 18 anos ou mais. As técnicas de coleta de dados utilizadas foram observação participante e pesquisa documental. Um instrumento específico foi utilizado para registrar essas informações (Protocolo de registro de anotações de campo). Os dados extraídos dos prontuários foram organizados em uma planilha Microsoft Excel, facilitando a análise posterior. A análise de conteúdo dos dados foi embasada no referencial teórico proposto por Virginia Braun e Victoria Clarke. Resultados e discussão: Das 32 mulheres observadas, 12 (37,55%) não apresentavam informações sobre a avaliação da dor em seus prontuários. As outras 23 mulheres constavam em seus prontuários informações sobre dor como: “nega algia”, “sem algia no momento”, “algia em baixo ventre” “sem queixas álgicas no momento”, tais informações não contemplam a multidimensionalidade da dor. Sobre o tratamento, as medicações prescritas foram: dipirona e bromoprida ‘caso dor’, porém, em alguns casos, elas não estavam “checadas” no prontuário, o que sugere a não realização. Algumas observações indicaram que as indígenas, frequentemente, apresentavam dificuldades de comunicação. Conclusão: As observações podem sugerir que as mulheres indígenas não se sentem seguras no ambiente hospitalar, evitam expressar a sua dor, as suas necessidades e as suas preocupações. A falta de registro sobre dor nos prontuários pode sugerir uma prática clínica que não prioriza a escuta ativa e a avaliação multidimensional da dor das mulheres indígenas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) – Araguaiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMT CUA - Araguaiapt_BR
dc.publisher.programEnfermagem - CUApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpt_BR
dc.subject.keywordpovos indígenaspt_BR
dc.subject.keywordsaúde indígenapt_BR
dc.subject.keywordsaúde coletivapt_BR
dc.subject.keywordmanejo da dorpt_BR
Aparece na(s) coleção(ções):Enfermagem - Araguaia

Arquivos deste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC_2024_Marcela Pimentel Maranhão.pdf838.81 kBAdobe PDFVer/Abrir    Request a copy


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.