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Tipo documento: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Mortalidade feminina por agressão e anos produtivos de vida perdidos em Mato Grosso, antes e após a promulgação da Lei Maria da Penha
Autor(es): Melo, Gislene da Silva
Orientador(a): Sousa, Neuciani Ferreira da Silva
Membro da Banca: Sousa, Neuciani Ferreira da Silva
Resumo : A violência contra a mulher tornou-se um fenômeno mundial que atinge todas as classes sociais. Por isso, vários países vêm aplicando medidas de prevenção na tentativa de coibir essas ações. No Brasil, em 2006, foi instituída a Lei nº 11.340/06, para proteção de mulheres vítimas de violência, sendo também conhecida como Lei Maria da Penha. Objetivo – Analisar o comportamento da taxa de mortalidade feminina por agressão no estado de Mato Grosso antes e após a promulgação da Lei Maria da Penha, bem como estimar os anos produtivos de vida perdidos (APrPV) por essas vítimas. Métodos – A coleta de dados foi realizada no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), com acesso via Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram considerados todos os óbitos por agressão de mulheres residentes no estado de Mato Grosso, em idade produtiva (20 a 59 anos), ocorridos entre 2002 e 2017. Os óbitos foram codificados de acordo com a 10ª Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 10), sob os códigos X85 a Y09. Resultados – Foram registrados 1.186 óbitos femininos por agressão em idade produtiva no Estado de Mato Grosso, no período de 2002 a 2017. A maioria desses óbitos ocorreu entre 20 e 29 anos (37,13%), na raça/cor parda (58,40%), entre as solteiras (53,76%) e entre as mulheres com Ensino Fundamental incompleto (51,64%). Observou-se ainda, queda na taxa de mortalidade feminina por agressão de 15,69% no período. E, em média, 25,21 anos produtivos foram perdidos para cada óbito por agressão. Considerações finais – A queda da mortalidade feminina por agressão observada no período do estudo pode ser atribuída, pelo menos em parte, à implementação e avanços promovidos pelas legislações recentes instituídas no país. Estas leis atribuíram maior rigor para as punições, ainda que a situação no estado esteja longe de ser a ideal. Além disso, não se pode ignorar os impactos sociais causados pela morte precoce das mulheres vítimas de agressão, revelados, neste estudo, pelo indicador de APrVP.
Palavra-chave: Violência contra a mulher
Mortalidade
Agressão
Anos potenciais de vida perdidos
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Sigla da instituição: UFMT CUC - Cuiabá
Departamento: Instituto de Saúde Coletiva (ISC)
Curso: Saúde Coletiva - CUC
Referência: MELO, Gislene da Silva. Mortalidade feminina por agressão e anos produtivos de vida perdidos em Mato Grosso, antes e após a promulgação da Lei Maria da Penha. 2019. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Saúde Coletiva) – Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Saúde Coletiva, Cuiabá, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://bdm.ufmt.br/handle/1/2995
Data defesa documento: 3-Set-2019
Aparece na(s) coleção(ções):Saúde Coletiva - Bacharelado

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