Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://bdm.ufmt.br/handle/1/3527
Tipo documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Publicidade e diversidade : a democratização da beleza feminina por meio das capas de revista |
Autor(es): | Moraes, Yuri Figueiredo de |
Orientador(a): | Motta Filho, Afrânio |
Membro da Banca: | Motta Filho, Afrânio |
Membro da Banca: | Mattos, Aclyse de |
Membro da Banca: | Arruda Junior, Haroldo de |
Resumo : | Não é de hoje que a sociedade possui questões relacionadas à beleza e tudo que a envolve em pauta. Na antiga Grécia, Platão foi o primeiro a desenvolver conhecimento capaz de estabelecer um conceito de que a beleza vem de uma realidade alheia ao mundo e de que o ser humano não é capaz de percebê-la plenamente. Pitágoras e seus seguidores acreditavam que numa oposição, apenas um dos lados seria belo, enquanto o outro representaria o mal e a desarmonia, como quem dissesse que não há espaço para dois diferentes no mesmo lugar. Já Aristóteles acreditava que o belo não tem influência de algo supremo, mas que é resultado de certa harmonia entre as partes do objeto de observação ou admiração. Para ele, o belo exigiria ainda uma característica importante, que seria a grandeza ou a imponência. Sabemos que a beleza está associada a tudo que possui uma aparência perfeita, mas trata-se de uma apreciação subjetiva, já que o que é bonito para um pode não ser para outro, afinal, o que é a perfeição? Certas características de beleza que a sociedade criou nas mais diferentes fases da história, em geral estabelecidas como atraentes, desejáveis e bonitas, são conhecidas como regras do que é belo, no entanto, diferentes povos em períodos distintos da história, contemplaram o que julgavam como belo, segundo os padrões estéticos estabelecidos no tempo e espaço específico. Muitos desses conceitos de beleza, como os que definiam os deuses do Olimpo da Mitologia Grega, se mantiveram por milênios, já outros não passaram de mero modismo de época, entretanto, sabe-se que no século XXI vivemos uma revolução nos padrões e conceitos de beleza, que se tornou muito mais inclusivo do que já havia sido antes. As capas de revista que ao longo do tempo foram vitrine para popularizar a moda, que por sua vez foi utilizada como representação do belo, passou a exibir em suas peças tipos físicos jamais utilizados ou sequer vistos antes; cor, peso, altura, cabelo, idade e gênero já não definem tipos exclusivos de beleza e as editoras se vêem obrigadas a adequar suas revistas para os mais diversos segmentos de público. Utilizando a contribuição de autores como Antonio Gramsci e Karl Marx, veremos que a publicidade, por sua vez, assume seu protagonismo nessas transformações, ampliando seus castings e criando oportunidades de mostrar a beleza feminina de forma livre e democrática, provando que existe espaço para todos os tipos físicos e que beleza, mais do que nunca, está nos olhos de quem vê. |
Resumo em lingua estrangeira: | It is not new that society has issues related to beauty and everything that involves it on the agenda. In ancient Greece, Plato was the first to develop knowledge capable of establishing a concept that beauty comes from a reality alien to the world and that human beings are not capable of fully perceiving it. Pythagoras and his followers believed that in an opposition, only one side would be beautiful, while the other would represent evil and disharmony, as if to say that there is no room for two different ones in the same place. Aristotle already believed that beauty does not have the influence of something supreme, but that it is the result of a certain harmony between the parts of the object of observation or admiration. For him, beauty would still require an important feature, which would be grandeur or grandeur. We know that beauty is associated with everything that has a perfect appearance, but this is a subjective assessment, since what is beautiful for one may not be for another, after all, what is perfection? Certain characteristics of beauty that society created in the most different phases of history, generally established as attractive, desirable and beautiful, are known as rules of what is beautiful, however, different peoples in different periods of history contemplated what they judged as beautiful, according to the aesthetic standards established in the specific time and space. Many of these concepts of beauty, such as those that defined the gods of Olympus in Greek Mythology, were maintained for millennia, while others were nothing more than a mere fad of the time, however, it is known that in the 21st century we are experiencing a revolution in standards and concepts of beauty. beauty, which has become much more inclusive than it has ever been before. The magazine covers that over time were a showcase to popularize fashion, which in turn was used as a representation of beauty, began to display in their pieces physical types never used or even seen before; color, weight, height, hair, age and gender no longer define exclusive types of beauty and publishers are forced to adapt their magazines to the most diverse segments of the public. Using the contribution of authors such as Antonio Gramsci and Karl Marx, we will see that advertising, in turn, assumes its role in these transformations, expanding its castings and creating opportunities to show female beauty in a free and democratic way, proving that there is room for everyone. physical types and that beauty, more than ever, is in the eye of the beholder. |
Palavra-chave: | Beleza Sociedade Diversidade Publicidade |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Beauty Society Diversity Advertising |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::RELACOES PUBLICAS E PROPAGANDA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUC - Cuiabá |
Departamento: | Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) |
Curso: | Publicidade e Propaganda - CUC |
Referência: | MORAES, Yuri Figueiredo de. Publicidade e diversidade: a democratização da beleza feminina por meio das capas de revista. 2023. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda) – Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Comunicação e Artes, Cuiabá, 2023. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://bdm.ufmt.br/handle/1/3527 |
Data defesa documento: | 9-Jun-2023 |
Aparece na(s) coleção(ções): | Comunicação Social - Publicidade e Propaganda |
Arquivos deste item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TCC_2023_Yuri Figueiredo de Moraes.pdf | 638.46 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.