Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://bdm.ufmt.br/handle/1/2058
Tipo documento: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | “Eu sirvo até de adubo para nossa terra, mas dela não saio”: o direito indígena e a luta pela terra nos casos Marãiwatsédé e Xukuru |
Autor(es): | Maranhão, Karina Torquatro |
Orientador(a): | Roncato, Bruna Silveira |
Membro da Banca: | Roncato, Bruna Silveira |
Resumo : | O presente trabalho trata da luta pela terra dos povos indígenas Xavantes de Marãiwatsédé e os Xukuru de Ororubá. O primeiro povo com seu território tradicional na região leste de Mato Grosso, e o segundo localizado no município de Pesqueira em Pernambuco, apresentam características semelhantes na luta por demarcação. Ambos foram vítimas do processo de expropriação. A ocupação das terras indígenas era incentivada, com isso os índios se dispersaram e se dividiram buscando por isolamento. A divisão dos Xavantes formou o povo de Marãiwatsédé, que se estabeleceu próximo a serra do roncador em Mato Grosso, ali permaneceram até a Suiá- Missú ser implantada, causando a escravidão seguida da expulsão dos índios de suas terras, os índios tentaram retornar para as terras de Marãiwatsédé, uma batalha que durou de 1980 até 2013. Não diferente dos Xavantes, os Xukuru perderam suas terras para os portugueses, foram escravizaram e tentaram civilizá-los. Os aldeamentos foram extintos e os índios dispersados, a situação chegou ao ponto do Governo os reclassificou como “Caboclos”. Os Xukuru passaram a ter que provar sua identidade indígena, e travaram uma longa luta para retornarem para suas terras. Em 2001 a terra foi homologada, porém os conflitos não cessaram, o que contribuiu para que em 5 de fevereiro de 2018, a corte interamericana de Direitos Humanos proferiu pela primeira vez a Sentença que declarou o Brasil culpado por violar direitos indígenas. |
Resumo em lingua estrangeira: | El presente trabajo aborda la lucha por la tierra de los pueblos indígenas Xavante de Marãiwatsédé y Xukuru de Ororubá. Las primeras personas con su territorio tradicional en la región oriental de Mato Grosso, y la segunda ubicada en el municipio de Pesqueira en Pernambuco, tienen características similares en la lucha por la demarcación. Ambos fueron víctimas del proceso de expropiación. Se alentó la ocupación de tierras indígenas, con esto, los indios se dispersaron y dividieron buscando el aislamiento. La división Xavante formó a la gente de Marãiwatsédé, que se estableció cerca de la montaña roncador en Mato Grosso, permaneció allí hasta que se estableció Suia-Missú, causando la esclavitud seguida de la expulsión de los indios de sus tierras, los indios trataron de regresar al país. tierras de Marãiwatsédé, una batalla que duró de 1980 a 2013. Al igual que los Xavantes, los Xukuru perdieron sus tierras ante los portugueses, fueron esclavizados e intentaron civilizarlos. Las aldeas se extinguieron y los indios se dispersaron, la situación llegó al punto de que el gobierno los reclasificó como "Caboclos". Los Xukuru ahora tenían que demostrar su identidad indígena y lucharon una larga lucha para regresar a sus tierras. En 2001 la tierra fue ratificada, pero los conflictos no cesaron, lo que contribuyó al hecho de que el 5 de febrero de 2018, la Corte Interamericana de Derechos Humanos emitió por primera vez una sentencia que declaró a Brasil culpable de violar los derechos indígenas |
Palavra-chave: | Luta indígena terra Resistência |
Palavra-chave em lingua estrangeira: | Lucha indígena resistencia a la tierra |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal de Mato Grosso |
Sigla da instituição: | UFMT CUA - Araguaia |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) – Araguaia |
Programa: | Direito - CUA |
Referência: | MARANHÃO, Karina Torquatro. “Eu sirvo até de adubo para nossa terra, mas dela não saio”: o direito indígena e a luta pela terra nos casos Marãiwatsédé e Xukuru. 2019. 83 f. Monografia (Bacharelado em Direito) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do Mato Grosso, Barra do Garças, 2019. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://bdm.ufmt.br/handle/1/2058 |
Data defesa documento: | 21-Aug-2019 |
Aparece na(s) coleção(ções): | Direito - Araguaia |
Arquivos deste item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TCC_Karina Torquatro Maranhão_2019.pdf | 770.4 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.